sábado, 19 de julho de 2014

O nosso maior desejo

Por: Joyce Meyer

"Não terão fome nem sede; o calor do deserto e o sol não os atingirão. Aquele que tem compaixão deles os guiará e os conduzirá para as fontes de água." (Isaías 49:10)

Deus não quer que desejamos nada além Dele. A questão não é que não devamos querer coisas, mas sim que não deveríamos desejá-las mais do que o desejamos. Ele quer que vivamos na realidade as Sua presença todos os dias de nossas vidas e que estejamos completamente satisfeitos com quem Ele é.

O versículo de hoje fala de uma miragem. Na verdade temos sede de Deus, mas se não entendermos que Ele é aquele por quem ansiamos, podemos ser facilmente iludidos, assim como uma miragem ilude os viajantes sedentos no deserto. Satanás pode nos enganar fazendo com que coloquemos o foco em coisas que nunca nos satisfarão de verdade. Nada pode nos satisfazer exceto Deus, então devemos estar determinados a buscá-lo. Se dermos a Ele o primeiro lugar dos nossos desejos, pensamentos, conversas, e escolhas, nossa sede será realmente saciada e não seremos desencaminhados.

Temos necessidades legítimas, e Deus quer satisfazê-las. Se buscarmos a Sua face (presença), descobriremos que a Sua mão está sempre aberta para nós. Entretanto, se buscarmos as coisas podemos ser facilmente enganados, e podemos descobrir que desperdiçamos muito de nossa vida sendo dirigidos por miragens – coisas que pareciam ser o que precisávamos, mas que não eram absolutamente nada.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Deus tem tudo o que você precisa.

Fonte: http://www.lagoinha.com/

sábado, 5 de julho de 2014

O Anseio de Estar na Presença de Deus

Por: Pr. Thomas Tronco

Thomas Paine, um britânico que imigrou para a América, ficou famoso ao escrever brilhantes panfletos sobre a liberdade. Estes acabaram inflando um sentimento de nacionalismo que levou à guerra americana pela independência. Paine, por sua vez, tornou-se um dentre os fundadores dos Estados Unidos da América. Apesar do seu papel na história americana, seu maior desejo era ser conhecido pelo que ele imaginava que seria sua “obra-prima”, um livro intitulado A era da razão que zombou do cristianismo (The age of reason which scoffed at christianity).

O intento de Paine era acabar com a fé nas Escrituras. Dizia ele: “Esse livro irá destruir a Bíblia... Em menos de cem anos, as Bíblias só serão encontradas em museus ou em sessões de velharias de lojas de segunda mão”. Mas não foi isso que aconteceu. Seu livro foi publicado em 1794, mas, em lugar de fama e honra, trouxe a ele miséria e solidão, a ponto de ele vir a dizer: “Eu daria mundos, se eu os tivesse, para que A era da razãonunca tivesse sido escrito”. Ele morreu em 1809 totalmente sem amigos, esquecido de todos, enquanto a Bíblia continua sendo um best-seller.

O desejo do escritor foi diametralmente oposto ao de Davi. Se Paine queria se afastar o máximo que pudesse da ideia de Deus, Davi mostrou, no Salmo 63, qual era o tamanho do seu desejo de estar na presença do Senhor. Pelo menos duas referências no texto nos indicam a ocasião em que o salmo foi escrito. Em primeiro lugar, o título mostra que Davi estava no deserto de Judá. Já que ele se refere a inimigos que queriam lhe tirar a vida (v.9), entende-se que Davi estava em fuga. Em segundo, Davi se refere a si mesmo como “rei” (v.11), eliminando seus dias de fuga de Saul como momento histórico do salmo. O contexto, assim, recai sobre o golpe de estado de Absalão, do qual Davi teve de fugir de Jerusalém, “seguindo o caminho do deserto” (2Sm 15.23).

O desejo de Davi de estar com Deus é expresso logo no início do salmo (v.1a): “Ó Deus, tu és o meu Deus, eu busco a ti com afinco” (’elohîm ’elî ’attâ ’ashahareka). Essa é uma expressão de desejo de alguém que se vê privado daquilo que anseia, visto que, no v.2, ele se refere ao tabernáculo do Senhor que estava em Jerusalém, e que abrigava a arca, a qual, na fuga, Davi teve de deixar para trás (2Sm 15.24,25). Apesar de Deus estar em toda parte, Davi se refere à adoração do Senhor nos seguintes termos (v.2): “No tabernáculo santo eu te contemplo para ver tua força e tua glória” (baqqodesh hazîtîka lir’ôt ‘uzzeka ûkevôdeka). Isso porque o tabernáculo e a arca simbolizavam a presença de Deus no meio de Israel como povo eleito. Para Davi, se afastar da arca era, também, se afastar do lugar especial em que Deus podia ser encontrado e adorado pelos israelitas. Esse afastamento foi extremamente doloroso para o salmista e seu desejo mais profundo era retornar à presença do Senhor.

O desejo de estar com Deus pode ser visto no fato de que a ausência do tabernáculo e da arca, para o salmista, era pior do que outras carências óbvias de quem está no meio de um deserto em fuga a fim de salvar sua vida. A subvalorização de tais carências, em vista do desejo prioritário de estar com Deus, mostra a importância que Davi dava à necessidade de viver na presença do Senhor.

Assim, em primeiro lugar, Davi deseja o Senhor mais do que saciar a sede no deserto (v.1b): “Minha alma tem sede de ti, meu corpo desfalece por ti, em terra seca e árida, sem água” (tsom’â leka napshî kamah leka besarî be’erets-tsîyâ we‘ayef belî-mayim). Na verdade, o corpo de Davi devia estar desfalecido por falta de água, por ter de consumi-la de modo racionado. Esse era um procedimento normal em uma travessia ou estadia em lugares desérticos. Porém, Davi lança mão desse anseio por água para se referir ao que realmente o preocupava: a distância da arca e da presença do Senhor. A distância dessa presença afligia Davi mais que a sede no deserto.

Em segundo lugar, Davi deseja o Senhor mais do que conservar sua vida. Sua fuga de Absalão e dos demais traidores se devia ao risco de ele cair nas mãos dos inimigos e ser morto. Estava no meio do deserto porque queria proteger sua vida. Mas nem a vida superava a importância de Deus para o salmista, que diz (v.3): “Porque o teu amor é melhor que a vida” (kî-tôv hasdeka mehayyiym). A palavra hesed (amor) é usada muitas vezes dentro do conceito das alianças para se referir à “fidelidade” de Deus de fazer o que prometeu para com o povo de Israel quando eles mereciam o oposto. No caso da aliança que Deus fez com Davi (2Sm 7.11-16), ohesed de Deus é a causa de ele garantir a descendência davídica no trono de Israel. Por isso, Davi o valoriza mais que sua própria vida. Se o salmista não tem certeza de quanto ainda vai viver, ele tem plena certeza de como vai viver até que a morte o encontre (v.4): “Por isso, eu te bendirei enquanto eu viver” (ken ’avarekka behayyay).

Em terceiro, Davi deseja o Senhor mais do que ter alimento (v.5). Em um deserto, o racionamento obrigatório para manter o grupo vivo não era apenas de água. A comida também era racionada. O profeta Ezequiel falou do que aconteceria aos moradores de Jerusalém ao sofrerem um cerco pelo exército babilônico assim: “Comerão o pão por peso e [...] beberão a água por medida” (Ez 4.16). Com Davi e seus homens, não devia ser diferente. Eles não se deleitavam mais das boas comidas a que estavam acostumados. Entretanto, se fisicamente Davi não se fartava de alimentos, espiritualmente ele se vê saciado, pelo que diz (v.5): “Minha alma se sacia como se comesse carne gorda e nutritiva” (kemô helev wadeshen tisba‘ nafshî). A pergunta é: saciado com o quê? A resposta vem na sequência: “Pois com lábios exultantes, minha boca louva” (wesiftê renanôt yehallel-pî). Em lugar de mastigar alimentos saborosos, a boca de Davi estava cheia de louvores ao nome do Senhor.

Em quarto lugar, Davi deseja o Senhor mais do que o tempo de descanso (v.6): “Quando de ti me recordo em meu leito, eu medito em ti de madrugada” (’im-zekartîka ‘al-yetsû‘au be’ashmurôt ’ehgeh-bak). Davi não está relatando um caso de insônia por causa de preocupações com o risco de morrer. Ele, em outro salmo escrito na mesma ocasião de fuga diante do golpe de estado de Absalão, diz que se deitava e descansava em paz: “Deito-me e pego no sono” (Sl 3.5a). Entretanto, quando pensava em Deus, ele não achava um fardo ficar meditando sobre o Senhor, ainda que seu corpo pedisse por descanso após um dia em circunstâncias adversas. Davi trocava o tempo de descanso a fim de se aproximar de Deus na meditação noturna.

Por fim, Davi deseja o Senhor mais do que a segurança pessoal. A segurança de um rei vinha do seu exército e das fortes muralhas de sua cidade. Quanto ao exército, Davi fugiu com um contingente reduzido que permaneceu fiel a ele. Quanto às muralhas, Jerusalém ficou para trás e agora estava sob o controle de Absalão, enquanto o salmista está desprotegido no meio do deserto. Ainda assim, Davi adora o Senhor e diz a razão do seu louvor (v.7): “Pois tu és a minha proteção” (kî-hayîta ‘ezratâ lî). Tal proteção é também descrita na forma figurada de uma ave que protege seus filhotes: “À sombra das tuas asas eu me regozijo” (betsel kenafeyka ’arannen). Se para Davi Deus valia mais que a proteção de uma muralha, também valia mais que a espada empunhada dos seus soldados, visto que diz (v.8): “A tua mão direita me sustenta” (tamkâ yemîneka). Não é para menos que Davi deseja tanto estar na presença de Deus. Ele vê o Senhor como fonte da alegria e segurança, ao mesmo tempo que sabe que os inimigos não são capazes diante do soberano (vv.9-11).

Mas note bem: nenhum desses valores que Davi subvalorizou é ruim. Ao contrário, são tão bons que Deus abençoava Israel por meio deles (Dt 28.15-67). Na verdade, o próprio rei os valorizava, mas nunca os colocava na frente do seu relacionamento com o Senhor. Assim, é chocante e inspirador ver que ele trocaria tudo o que lhe dava segurança e conforto para andar com Deus e louvá-lo no lugar onde, representativamente, habitava no meio de Israel.

Porém, mais chocante ainda é observar que, em nossos dias, a busca por esses bens é frequentemente a causa de pessoas abandonarem o Senhor ou deixarem-no em segundo plano. Por causa de conforto, segurança, descanso e lucros financeiros, já vi muitos crentes que serviam a Deus com afinco irem se afastando aos poucos até que não sentissem mais qualquer necessidade de comunhão com o Senhor ou com sua igreja; até que não tivessem a terrível sensação de um vazio interior quando não louvavam seu Deus, nem aprendiam sua Palavra; até que a única recordação que tinham de seu salvador fosse a de que servi-lo cansava muito e gastava tempo demais. Algumas vezes, nem sei direito o que dizer para tais pessoas, tamanha a insensibilidade que acalentam em seus corações. Só sei dizer que suas vidas estão tão secas e áridas quanto o deserto em que Davi esteve.

domingo, 1 de junho de 2014

Porei nas mãos do Senhor os pequenos intervalos da perfeita paz!

Com a ajuda do Senhor e a partir deste momento, não vou carregar malas e malas de coisas que me tiram a paz. Algumas vão para o lixo e outras, para os ombros do Senhor. Deus há de ajudar-me a separar umas das outras, como se separa o trigo do joio.

Certamente porei no caminhão de lixo as lembranças desagradáveis, as amarguras que pessoas próximas e distantes me causaram, as injustiças que penso ter recebido, as tristezas passadas que deveriam ter sido esquecidas e, o que é mais fácil, a papelada que documenta tudo o que aconteceu de ruim em tempos remotos e recentes.

Entretanto, nos ombros do Senhor, porei aqueles intervalos da perfeita paz dos quais fala o profeta Isaías: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Is 26.3). São intervalos de pequena duração, porém desagradáveis, como a diminuição da alegria, a diminuição do ânimo, a diminuição do fervor religioso, a diminuição do amor, a diminuição da fé, a diminuição do desejo de ler a Palavra de Deus e orar, a diminuição da paciência, a diminuição da tranquilidade.

Sei que o problema não é só meu. Se os salmistas não tivessem passado por esses intervalos, o livro mais longo da Bíblia não seria o mais lido. Em muitas ocasiões, eu me vejo ali. Não encontro nos Salmos uma pessoa continuamente segura e emocionalmente estável. Ao contrário, deparo-me com alguém que diz: “Estou muito doente”; “Estou me afogando em meus pecados”; “Estou muito abatido e encurvado, e choro o dia todo”; “Sinto-me completamente abatido e desanimado”; “O meu coração está aflito”; “Estou fraco”; “Estou quase caindo e o meu sofrimento não acaba mais” (Sl 38). Acontece que essa mesma pessoa também escreve: “Eu me deito e durmo tranquilo” (3.5); “Por causa de ti eu me alegrarei e ficarei feliz” (9.2); “Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada” (23.4); “O meu coração está feliz e eu canto hinos em louvor a Deus” (28.7); “Somente em Deus eu encontro paz; é dele que vem a minha salvação” (62.1).

Se esse poeta, ora está bem, ora está mal; ora dorme a noite toda (Sl 3.5), ora chora a noite toda a ponto de encharcar de lágrimas o travesseiro (Sl 6.6) -- que impressão eu devo ter dele? Minha conclusão é que ele sofre dos mesmos intervalos dos quais eu sofro. Intervalos que danificam a perfeita paz por um pequeno período de tempo.

Qual é a razão dos meus intervalos e dos intervalos do salmista? Eu diria que eles são complexos e difíceis de discernir. Certamente são intervalos causados pela minha humanidade e pela humanidade alheia. Podem ser provocados pelo intranquilizador-mor, aquele que fez o que fez com o patriarca Jó. Porém, também creio que, por razões terapêuticas, o Senhor mesmo pode ser o causador dos intervalos, ou aquele que os permite, para tornar a pôr os meus pés no chão e para tornar-me simpático aos outros que passam pelos mesmos intervalos.

O que importa é que, de hoje em diante, colocarei cada um desses intervalos na presença de Deus em oração e, com eles, qualquer outra inquietação, qualquer outra perturbação emocional, qualquer outra confusão mental, qualquer outro desafio. Sempre com a ajuda lá de cima!

Fonte: www.ultimato.com.br

sábado, 19 de abril de 2014

Páscoa, o que significa isto?

Por: Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Páscoa vem do hebraico pesach, “passar sobre”. Foi quando Israel, após 400 anos de escravidão no Egito, foi libertado miraculosamente por Deus, e constituído como seu povo. A páscoa era o pacto entre Deus e Israel. Deus cuidaria do povo e Israel lhe seria obediente. Sua instituição está em Êxodo 12.1-13:

Neste texto destacamos três aspectos: o cordeiro, o participante e o sangue do cordeiro. Analisamos os três separadamente, ajuntando depois suas partes, e cotejando com a pessoa de Jesus, podemos entender um pouco mais sobre o significado cristão da páscoa. A páscoa judaica era também uma profecia factual, que se cumpriu em Cristo.

1. O CORDEIRO

Sem defeito e macho de um ano (v. 5). Com um ano o cordeiro está adulto. Deveria ser perfeito. Um símbolo de Cristo, que começou seu ministério aos 30 anos (quando o hebreu alcançava a plenitude física) e foi sem pecado. Deveria ser comido com pães ázimos (sem fermento, símbolo da corrupção — o fermento não era químico, era comida azeda ajuntada à comida boa para fermentá-la), e com ervas amargas (símbolo da amargura da escravidão), conforme o v. 8. Deveria ser inteiramente comido. O que sobrasse, seria queimado (v. 10). Um símbolo do sacrifício de Cristo, totalmente consumido em favor da humanidade. Por isso que Paulo chamou a Jesus de “nossa páscoa”, como lemos em 1 Coríntios 5.7. O cordeiro simbolizava a obra de Jesus. Sua morte simbolizava a morte de Cristo por nós. Por causa do sangue do cordeiro na páscoa, Deus passou por cima dos hebreus. Por causa do sangue de Cristo, Deus passa por cima de nós e não nos condena.

2. O PARTICIPANTE

A páscoa deveria ser celebrada em família (v. 3). Israel deveria se ver como uma comunidade e não como uma massa de escravos. Um símbolo da igreja, que é uma família, a família de Deus. As pessoas deveriam comer preparadas para a viagem e apressadamente. Outro simbolismo: eram peregrinos. O Egito não era o lugar deles. Da mesma maneira, um cristão compreende que é peregrino nesse mundo. Nenhum de nós viverá para semente. Todos iremos daqui. Eles tinham um destino, uma pátria. A Igreja compreende que é peregrina e que tem uma pátria melhor, como lemos em Filipenses 3.20 e Hebreus 11.14-16. A páscoa judaica lembrava aos judeus que foram estrangeiros no Egito e que Deus lhes dera uma terra. O cristão sabe que é peregrino neste mundo e que Deus lhe deu uma pátria celestial. Jesus deixou isto bem claro, como lemos em João 14.1-6. Somos peregrinos, em busca de uma pátria melhor.

3. O SANGUE

O sangue era a cobertura que salvava. A meia-noite, houve juízo sobre o Egito, mas onde houvesse o sangue na porta, haveria salvação e não haveria juízo (vv. 12-13). Simbolizava o sangue que Cristo derramaria na cruz para nos livrar do poder das trevas e da condenação eterna, como lemos nas seguintes passagens: João 8.34-36 e lJoão 1.7-9.

O sangue do cordeiro que foi derramado e aspergido nas portas das casas dos judeus significa que eles estavam cobertos, Deus passaria por cima da casa, e não a julgaria. Da mesma maneira, quem está coberto pelo sangue de Cristo, quem crê no seu sacrifício na cruz por nós, está coberto e não será jamais julgado: João 3.16-17. O sangue do Cordeiro de Deus nos cobre do juízo divino

CONCLUSÃO

A páscoa do cristão não é ovo de chocolate nem o símbolo é um coelho. Isto é festa. A verdadeira páscoa é aquela em que podemos dizer que aceitamos que Jesus morreu pelos nossos pecados. Ele é a verdadeira páscoa. Ele morreu numa semana de páscoa encerrando assim o trato de Deus com Israel, e fazendo surgir outro povo, a Igreja, povo multirracial, multiétnico e atemporal, sem geografia. A ceia substitui a páscoa, pois é a nova aliança: Mateus 26.17-28. Esta nova aliança cancela a antiga: Hebreus 8.9-13. O cristão, na páscoa, lembra disto: Cristo morreu pelos nossos pecados. Esta sempre foi a verdadeira mensagem da Igreja: 1Coríntios 15.1-4. Cristo morreu por nossos pecados, como o cordeiro que morreu para que os israelitas tivessem liberdade. Mas Cristo ressuscitou, esta é a diferença. Por isso vale a pena crer nele.

Não precisamos ser rabugentos, implicando com tudo, e negarmos o aspecto cultural e festivo dos dias da páscoa. Receba e dê ovos de chocolate, se você gostar. Mas a verdadeira páscoa é poder dizer que Cristo morreu por nós, para nos dar a salvação.

Fonte: http://www.isaltino.com.br

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Cinco mentiras que o pecado me conta

Por Stephen Altrogge

1) MENTIRA: Este é um pecado tão pequeno, insignificante! Não é realmente grande coisa aos olhos de Deus.

VERDADE: Todo pecado é uma terrível ofensa a Deus. O pecado é a soma de todos os males, o oposto de tudo que é bom, santo e belo. Até mesmo o menor dos meus pecados exigiu a morte do Filho de Deus. Não existe isso de pecadinho. Todo pecado é uma traição cósmica.

2) MENTIRA: Eu vou ceder ao pecado desta vez, aí acaba. Eu só preciso tirá-lo do meu sistema.

VERDADE: Toda vez que caio em um pecado torna-se mais difícil quebrar o poder desse pecado. O pecado tem uma maneira de afundar seus ganchos farpados profundamente em meu coração. Eu não posso simplesmente pecar e depois me afastar ileso. Quanto mais eu ceder ao pecado, mais enredado eu fico. O pecado sempre deixa cicatrizes.

3) MENTIRA: Este pecado é parte de quem eu sou. Eu sempre luto contra isso e eu sempre vou pecar dessa forma.

VERDADE: O pecado não define a minha identidade! Eu sou uma nova criatura em Cristo. Cristo me libertou do poder escravizador do pecado. Eu definitivamente não tenho que obedecer às paixões pecaminosas que surgem em mim. Talvez eu tenha que lutar contra isso para sempre, mas o meu passado não define o meu futuro.

4) MENTIRA: Eu preciso cair nesse pecado para ser feliz.

VERDADE: O pecado nunca fornece a verdadeira felicidade. Ele promete doçura, mas em ultima instância oferece uma carga de destruição, insatisfação, relacionamentos arruinados e dureza de coração.

5) MENTIRA: Deus quer que eu seja feliz, por isso está tudo bem cair em pecado.

VERDADE: Deus quer mesmo que eu seja feliz. No entanto, a minha felicidade só crescerá tão alto quanto a minha santidade. O pecado, por fim, corrói e destrói a verdadeira santidade e verdadeira felicidade.

Fonte: http://voltemosaoevangelho.com

© 2013 The Blazing Center. Original: Five Lies Sin Tells Me / Tradução: Josie Lima | Reforma21.org. Original: http://reforma21.org/artigos/cinco-mentiras-que-o-pecado-me-conta.html

domingo, 23 de março de 2014

Para quem iremos nós?

Por: Válter Sales

“Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo 6.68)

A circunstância em que esse texto se produziu assinala uma hora de definição séria, destas que mudam completamente o sentido da vida. Foi um teste de veracidade para os apóstolos, tanto quanto para os discípulos que bateram em retirada. Jesus falava de sua identidade e das implicações em que desembocaria a disposição humana de segui-lo. Uns após outros, seus seguidores, ouvintes, começaram a abandoná-lo.

Ficaram os doze, decerto magnetizados pelo ensino do Mestre. Para os que fugiram, o discurso era duro, tal que ninguém poderia suportar. Para os que ficaram, o ensejo de uma identificação maior com o Filho de Deus. Parece ter causado espécie, mesmo àquele que é onisciente – “Quereis vós também retirar-vos?” (67). Pedro toma a palavra e profere uma frase que se tornou a base da genuína fé – “Para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (68).

O que estaria embutido nestas palavras do apóstolo? Entenda-se: não há outro para quem devamos ir. Esta afirmação da unicidade de Deus vem do Pentateuco, em Dt 6.4 – “Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Os apóstolos conheciam muito bem o Antigo Testamento. Não há outro Deus, como não há outro Cristo. Decerto Pedro raciocinava: se não pudéssemos seguir a ti, a quem haveríamos de seguir?

Há uma frase sequencial desse pensamento do Apóstolo: “Nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus” (69). Idêntica confissão aparece em Mt 16.16 – “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Esta, sim, é a chave de nossa inserção numa convivência muito mais profunda, verdadeira e transcendente com o nosso Deus. É como mergulhar na realidade do ser divino, como escreveu o Apóstolo Paulo, na carta aos Gálatas, 2.20 – “Não mais eu vivo, mas Cristo vive em mim”.

Pedro e seus companheiros optaram por ficar na companhia de Jesus. Fizeram a melhor escolha. Tomaram a decisão certa. No cumprimento de sua missão, todos eles necessitariam da presença encorajadora do Cristo. Aqui se desenha a mais grandiosa experiência da vida: quando se esvaírem os tempos e vier sua consumação, vendo a vida triunfal dos remidos, alguém indagará: “Quem são estes e de onde vieram?” a resposta vem de um anjo: “Estes alvejaram suas vestes no sangue do Cordeiro e são por ele apascentados” (Ap 7.13). “Tu tens as palavras da vida eterna”.

Fonte: http://pastorvaltersales.blogspot.com.br

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Quando Deus não é Suficiente

Por: Scotty Smith

“Fizeste-nos para ti, Senhor, e o nosso coração permanece inquieto enquanto não encontra repouso em ti” (Agostinho, Confissões).

“Há um vazio no coração do homem do tamanho de Deus que não pode ser preenchido por qualquer coisa criada, mas somente por Deus, o Criador, conhecido através de Jesus” (Blaise Pascal, Pensées).

Então, vieram ter comigo alguns dos anciãos de Israel e se assentaram diante de mim. Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos dentro do seu coração, tropeço para a iniquidade que sempre têm eles diante de si; acaso, permitirei que eles me interroguem? Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniquidade, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos (Ezequiel 14:1–5).

O coração novo que temos em Cristo está ainda em processo de aperfeiçoamento, e quando Deus, de forma funcional, “não é suficiente”, nossas ansiedades e medos tomam conta, e então, saímos em busca de deuses projetados e pseudosalvadores. O que isso significa?

No início de Ezequiel 14, podemos escutar a conversa fascinante que ocorreu entre o profeta e Deus. Eis o contexto: Ao invés de apresentar e contar a história de redenção de Deus às nações, Israel havia sido gradualmente atraída para a adoração dos deuses das nações vizinhas.

O impulso de Israel à idolatria não aconteceu porque o povo ficou entediado com a liturgia de seu templo, encantado com a música das bandas de adoração nos templos pagãos, ou impressionado com a oratória do novo profeta cananeu que tinha acabado de se mudar para o bairro. Ninguém em Israel saiu em busca de um novo culto de adoração, mas de novos deuses que os servissem. O centro de sua adoração mudou de Deus para si mesmos. Eles começaram a adorar a adoração mais do que adoravam a Deus—isto é, o seu relacionamento com Deus se tornou utilitário ao invés de doxológico.

Quando a glória do único Deus vivo deixa de ser a nossa principal paixão na vida, a adoração se torna um veículo pragmático para realização de duas missões na vida: provisão e proteção. Ao invés de viver para a glória de Deus e buscá-lo para suprir nossas necessidades, passamos a existir para a nossa glória e a buscar deuses que satisfarão nossas exigências.

E como Deus reage a isso? Três fases se destacam para mim nessa passagem crucial—cada uma delas enfatiza o quão obstinadamente Deus nos ama em Cristo e quão incansavelmente ele busca o afeto de nossos corações.

O lamento de Deus: “Estes homens levantaram os seus ídolos dentro do seu coração”.

Nós somos bem capazes de levantar ídolos físicos em qualquer lugar. Mas quer seja um bezerro de ouro no pátio ou um carro novo na garagem, a principal habitação da idolatria é o coração do homem. As obras de nossas mãos ou as palavras de nossas bocas fluem simplesmente do que está acontecendo nos santuários de nossos corações. O clamor de Deus, e  mandamento, para nós é sempre “Dá-me, filho meu, o teu coração” (Provérbios 23:26). Ele terá os nossos corações, porque somente Deus é merecedor disso.

A promessa de Deus: “eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos”.

Apesar de sua paciência ilimitada, o amor de Deus por seu povo o impele a agir com poder e, se necessário, de forma dolorosa. Como Deus nos responde segundo a nossa idolatria? Deus permite que nós experimentemos as consequências sempre destrutivas resultantes da confiança nos ídolos. Somente quando os nossos ídolos falham conosco, é que nós começamos a entender a futilidade e a insanidade da idolatria (Isaías 44). A idolatria carrega um poder de cegar e escravizar. Apenas um poder tão grande quanto a graça de Deus pode acabar com os enganos e destruir as armadilhas da idolatria.

A esperança de Deus: “Para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos”.

Conforme eu tenho sido guiado, e às vezes arrastado, no processo de transformação realizado pelo evangelho, poucas palavras de esperança têm tido tanto significado para mim quanto essas. Por que, às vezes, Deus torna a vida dolorosa para nós? Por que Deus escreve histórias que nós nunca escreveríamos; segue uma linha do tempo que nós nunca escolheríamos; e responde as nossas orações de tal maneira que nós pensamos que ele está nos rejeitando? Ele nos dá a resposta: “Para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos”. Ninguém nos ama como Deus em Jesus—mesmo que seja necessário nos levar ao cativeiro da Babilônia para nos convencer disso.

O ciúme de Deus por nosso amor é o maior elogio que ele poderia nos fazer, e também o presente mais caro que ele poderia nos dar. Custou caro para Deus porque exigiu a vida e a morte do seu filho; custa caro para nós também porque significa que o amor de Deus nunca nos abandonará. Isso pode se tornar bem perturbador e confuso. Às vezes nós proclamamos: “Nada vai me separar do amor de Deus”, sem perceber tudo o que está implícito em tal declaração. O Deus de amor não tolerará o nosso amor pelos ídolos. Aleluia, e prepare-se.

Rev. Scotty Smith é o pastor fundador da Christ Community Church em Franklin, Tennessee, e é autor de Everyday Prayers: 365 Days to a Gospel-Centered Faith.

Fonte: http://www.ministeriofiel.com.br

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Com Deus, nada é desperdiçado

Por: Joyce Meyer

Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado. (João 6:12)

Nenhuma experiência em sua vida jamais será desperdiçada ou em vão se você colocar tudo nas mãos do Senhor. Mesmo se sua vida despedaçada parecer um campo de batalha abandonado, Jesus pode usar todos os cacos do seu passado e fazer algo lindo.

Depois que Jesus alimentou cinco mil pessoas com apenas uns poucos pães e dois peixes, Ele disse aos seus discípulos: “Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado” (João 6:12). Os discípulos juntarem doze cestos de comida, muito mais do que os pães e peixe oferecidos a Jesus no começo.

Deus me libertou do medo, da insegurança, dos vícios emocionais, e da prisão de um sentimento bem enraizado de rejeição. Então Ele usou os pedaços, os cacos da minha vida e me deu o glorioso privilégio de ensinar ao Seu povo como podem ser íntegros; como terem vidas e ministérios frutíferos e felizes, e como podem desfrutar relacionamentos saudáveis e amorosos.

Precisamos de uma força interior para nos livrar de sermos assolados pelas circunstâncias ao nosso redor. Temos que permitir a Deus pegar os cacos dos nossos sonhos desfeitos e nos remodelar na imagem de Cristo. Para isso, Ele precisa esmagar aos poucos pedacinhos que sobraram e transformar numa argila fina, nos molhar com a Sua Palavra, dar outra forma à nossa massa de restos, e nos colocar de volta na Sua roda de oleiro. Mas Ele é mais do que capaz de fazer algo milagroso com o que temos pra lhe dar.

Fonte: http://www.lagoinha.com

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Pensamos o suficiente quando lemos a Bíblia?

“Todos nós temos uma tendência a pensar que o mundo deve estar de acordo com os nossos preconceitos. A visão oposta envolve algum esforço de pensamento, e a maioria das pessoas iria morrer antes de pensar - na verdade, é o que fazem.”(1) A frase é do matemático e filósofo ateu Bertrand Russell (1872-1970). É cutucão oportuno para que cristãos e não cristãos se perguntem se pensam – o suficiente, talvez – quando leem a Bíblia.

Arthur L. Schawlow, prêmio Nobel de Física de 1981, considerou que “somos afortunados em termos a Bíblia, e especialmente o Novo Testamento que nos fala sobre Deus em termos humanos muito acessíveis, embora também nos deixe algumas coisas difíceis de entender.”(2) Schawlow via na Bíblia valiosa fonte de conhecimento, da qual não se usufrui sem significativo envolvimento da mente, visto que ela também nos deixa “algumas coisas difíceis de entender.”

Obviamente há os que preferem não ler a Bíblia; desses, muitos se julgam capazes, mesmo assim, de opinar sobre o cristianismo. No meio acadêmico a situação é particularmente curiosa. O Prof. John Suppe, da Universidade de Princeton, membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA, parafraseou o que lhe caiu como raio em certa ocasião na capela universitária de Princeton, ainda antes de se tornar cristão convicto: “Vocês [professores e estudantes] conhecem muito bem o seu negócio acadêmico. Mas seu conhecimento do cristianismo é de jardim da infância.”(3) Pois para conhecer a proposta cristã é preciso ler e entender – ao menos até certo ponto – o relato bíblico.

Quando lemos a Bíblia, a reflexão cuidadosa – como acontece também em ciência – precisa proceder em estrita conformidade com a natureza objetiva do que está sendo lido e estudado. Assim, por exemplo, é preciso dar aos evangelhos (a parte da Bíblia que trata da história de Jesus) a oportunidade de comunicar sua mensagem; e Jesus precisa ser entendido de acordo com seu próprio discurso. Por isso não “vale” ler passagens bíblicas desconsiderando o contexto, inclusive as intenções nele expressas, ou ainda munido de preconceitos ou premissas especulativas. O evangelho de Lucas, por exemplo, precisa ser lido como um texto escrito pelo motivo exposto logo no seu início. Ali, Lucas informa a Teófilo, seu primeiro leitor, que lhe “pareceu conveniente, após acurada investigação de tudo desde o princípio, escrever de modo ordenado... para que verifiques a solidez dos ensinamentos que recebeste.” (Lucas 1.1-4) Semelhantemente, o evangelho de João precisa ser lido considerando que foi escrito “para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele” (João 20.31). Da mesma forma, é imprescindível lembrar que o Novo Testamento é portador de informação de “testemunhas oculares” (2 Pedro 1.16). E assim por diante.

Com relação ao discurso de Jesus, principal veículo da mensagem do Cristianismo, percebe-se que ele:

- É desafiador: “Eu lhes mostrarei a que se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. É como um homem que ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa” (Lucas 6.47-49).

- É relacional: “Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor... O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei” (João 15.9 e 12).

- Não é endereçado aos autossuficientes: “Respondeu-lhes Jesus: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento” (Lucas 5.31-32).

- É voltado à satisfação e segurança do homem: “O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10.10). Disso pode resultar em nós a “confiança em que Deus me será fiel em qualquer situação da vida, e em que Ele é o garantidor e o fundamento da minha vida, de forma que minha vida não mais poderá perder seu sentido.” Esse foi o testemunho do Prof. Helmut Thielicke (1908-1986), ex-reitor da Universidade de Hamburgo.

O chamado de Jesus na passagem de Lucas 5 mencionada anteriormente, e suas consequências são explicadas com maior detalhe por Paulo de Tarso:

- “... deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.” (Romanos 12.2)

- “É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados.” (Efésios 4.23)

É por isso que a leitura da Bíblia nos leva a “ler” nossa mente de forma crítica, e a reconheceremos nela não o instrumento soberano ao qual tudo se deve submeter, mas o grande instrumento que precisa da “completa renovação” operada por Deus, o soberano. A Bíblia e a mente: precisamos de uma para ler a outra.

Notas
1. Bertrand Russell – The ABC of Relativity, 1a edição, 1925.
2. Em H. Margenau e R.A. Varghese (editores) – Cosmos, bios, theos, Open Court, Chicago, 1992. ISBN 0812691865.
3. John Suppe – “Odinary memoir,” em P. M. Anderson (editor), Professors Who Believe, InterVarsity Press, 1998.

Fonte: http://www.ultimato.com.br/

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Provinhas

"Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas." (Salmos 25:4)

Na maioria das vezes, quando passamos por dificuldades, uma das primeiras coisas que nos vêm à mente é: "O que eu fiz para merecer isso?" Mas, devemos nos lembrar que Deus sempre tem lições a nos ensinar através dessas provações. Eu pelo menos, tento aprender logo o que Ele quer me ensinar, para não ter que repetir a lição mais à frente.

Você lembra quando na escola a professora dizia: -- "Turma, hoje vocês terão uma provinha surpresa"? Aqueles que não tinham estudado, não estavam preparados para a prova.

Deus nos dá provinhas também. Há momentos em que Ele nos trará alguns testes. Um bom exemplo foi o teste que Jesus aplicou aos seus discípulos. As multidões vinham até Ele querendo ouvi-lo, mas todos estavam com muita fome. João 6:5-6 nos diz: "Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus disse a Filipe: 'Onde compraremos pão para esse povo comer?' Ele fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que iria fazer." Jesus queria ver se os seus discípulos estavam aprendendo alguma coisa. Jesus queria que eles dissessem: "Senhor, tu és o Criador do universo. Tu certamente tens um plano. Confiamos em ti."

Deus vai testá-lo, porque quer que você cresça, que amadureça, que desenvolva uma caminhada com Ele. Não baseada em suas emoções flutuantes, mas em um compromisso real, aprendendo a andar pela fé.

Só quando a crise chegar é que você constatará quanta fé realmente tem!

Fonte: www.devocionaisdiarios.com. Textos utilizados com permissão de Harvest Ministries with Greg Laurie.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Um Amigo em Necessidade

"Depois se assentaram no chão com ele, durante sete dias e sete noites. Ninguém lhe disse uma palavra, pois viam como era grande o seu sofrimento." (Jó 2:13)

Jó certamente destaca-se como um exemplo brilhante de alguém que foi paciente na adversidade. Ele passou por dificuldades incríveis. Você provavelmente se lembra de sua história: tudo começou no céu, com Deus falando a Satanás sobre a fidelidade do Seu servo Jó. Quase podemos imaginar o orgulho de Deus com relação ao seu servo Jó. Mas, mesmo assim, Ele permitiu que dificuldades caíssem sobre a vida de Jó.

Se é verdade que um pouco de chuva deve cair na vida de todos, Jó foi atingido por um tsunami. Em um só dia ele perdeu seus rebanhos, seus servos, todos os seus filhos e a sua saúde.

Então os amigos de Jó vieram visitá-lo. Eles mal podiam reconhecer seu amigo, por causa do estado de tristeza em que estava. "Depois se assentaram no chão com ele, durante sete dias e sete noites. Ninguém lhe disse uma palavra, pois viam como era grande o seu sofrimento" (Jó 2:13).

Uma das melhores coisas que você pode fazer pelas pessoas que estão sofrendo é simplesmente estar com elas. A Bíblia diz que devemos "chorar com os que choram" (Romanos 12:15). Você não tem que dar-lhes um sermão. Você não precisa ter todas as respostas. Você só precisa estar com elas.

Sou pastor há muitos anos e tenho descoberto que não tenho todas as respostas. Às vezes, a melhor coisa que posso fazer por uma pessoa que está sofrendo, por alguém que perdeu um ente querido, por aquele que está diante de uma doença horrível, é estar simplesmente com ele e orar por ele. Estar simplesmente junto pode ser um grande conforto para um amigo em necessidade.

Fonte: www.devocionaisdiarios.com. Textos utilizados com permissão de Harvest Ministries with Greg Laurie.